Afinal, o que de fato é a paixão? Como sabemos se estamos mesmo apaixonados?
Segundo o autor Dr. Gary Chapman, a paixão no seu ápice causa euforia, ficamos emocionalmente obcecados pelo outro, dormimos e acordamos pensando na pessoa e as nossas tarefas diárias parecem não ter mais tanta importância. Quando a pessoa está apaixonada, ela tem a ilusão de que seu amado é perfeito, ela não consegue enxergar outros pontos além das coisas boas. Ahhh como é bom se apaixonar, ter frio na barriga, sair de mãos dadas, brilho no olhar, ansiedade da espera e a eletricidade de um beijo.
Estar apaixonado é uma delícia, mas e quando acaba? E quando os problemas que antes pareciam não existir, agora começam a te incomodar? Infelizmente a paixão não é eterna, e segundo a pesquisa da psicologa Dorothy Tennov, a paixão dura em média dois anos. Parece que quando a paixão passa, os olhos se abrem e começamos a ver o defeito da outra pessoa, parece que agora o jeito de ser da pessoa é simplesmente irritante. Ambos se magoam e se irritam, talvez até façam criticas pesadas. Essas pequenas coisas que ignorávamos quando estávamos apaixonados agora se tornam montanhas imensas e parece que cada dia que passa, elas ficam mais difíceis de escalar.
Pouco a pouco, a ilusão da intimidade vai embora, e os desejos, emoções e pensamentos individuais, bem como os padrões de comportamento, começam a aparecer. Alguns casais acreditam que ao fim da experiencia da paixão, restam apenas duas opções: continuar numa vida infeliz ao lado da pessoa que antes era apaixonada ou terminar e tentar de novo com outra pessoa. A nossa geração atual adotou a segunda opção, enquanto a geração dos nossos pais e avós escolheu a primeira. Mas calma gente, nem tudo está perdido!! De acordo com varias pesquisas realizadas, a taxa de divórcio em segundos casamentos é de 60%, com isso, temos uma terceira opção e melhor alternativa: reconhecer que a experiência da paixão como ela é de fato – um pico emocional temporário – e buscar o “amor real” com o nosso parceiro.
Esse tipo de amor é emocional em sua natureza, mas não é obsessivo. É um amor que une razão e emoção. Implica um ato da vontade e requer disciplina, além de reconhecer a necessidade do crescimento pessoal. Nossa necessidade emocional mais básica não é a paixão, mas sim ser amado por outra pessoa, um amor que surge da razão e da opção, e não do instinto como a paixão. Esse tipo de amor requer esforço e disciplina, mas não pode começar se a experiência da paixão não tiver concluído seu ciclo. Nós ficamos seguros quando temos a garantia de que nosso parceiro nos aceita, nos deseja e está comprometido com nosso bem-estar. Amar é uma atitude que diz: “Estou em um relacionamento sério com você e escolho buscar seus interesses”. Então, aquele que opta por amar encontrará maneiras adequadas de expressar essa decisão.
Mas e todas aquelas coisas gostosas que sentimos quando estamos apaixonados? Isso pode voltar a acontecer quando você aprender qual é a sua linguagem de amor e encher o tanque de amor do seu parceiro, dessa forma ele(a) se sentirá seguro do seu amor, o mundo inteiro brilhará e ele sairá em busca do seu mais elevado potencial na vida. Por outro lado, quando o tanque de amor estiver vazio, ele se sente usado, ao inves de amado, o mundo parecerá escuro e ele provavelmente nunca alcançará seu potencial de gerar bem no mundo.
Espero que esse artigo tenha te ajudado e que melhore o seu relacionamento, assim como tem acontecido no meu. Deixe aqui seu comentário contando os resultados alcançados, vou ficar muito feliz em saber que contribui de alguma maneira!